domingo, 1 de julho de 2012

Sobre tudo. 

  Achei que iria acordar depois do meio dia, mas acho que estou perdendo o costume de dormir tanto. Acordei as 10h, fui pra sala. Tem um primo meu dormindo no sofá. Liguei a tv baixinho e comecei a ver um seriado que estava passando na tv: 2 Broke Girl$. Adoro o senso de humor da atriz Kat Dennings como Max Black, apesar das pouquíssimas vezes que assisti à série. Ela está sempre procurando por alguma solução, mas sempre se mantendo fiel a si mesma - parece até alguém que eu conheço. 

  A série acabou e eu não encontrei nada melhor pra assistir. Almocei. Vim pra internet. Nada de muito novo aos domingos, quase sempre é assim. Hoje, minha programação só tem hora marcada para depois das 16h. Ainda são quase 13hs e eu já estou entendiada. Ontem o Ricardo me falou que a geração Y reclama de tudo, mas eu nem acho que reclamo taaanto assim vai rs. Eu só estou entediada, porque nem sempre a gente sabe apreciar o ócio. Nem sempre.

  Essa semana foi movimentada e me deixou mal acostumada. Sexta revi amigos da época da faculdade com direito à pizza. Sábado trabalhei, comprei uma cor nova de sombra e de noite fui para a sketcheria, um encontro do pessoal do Clube do Designer. Até aprendi a rascunhar um rosto e um elefantinho de duas patas rs. Também ganhei um desenho. Sem contar que gravei mais um vídeo para o clube. Pois é, inventaram que eu sou a âncora do clube e como eu resolvi dizer menos não para vida, eu aceitei.



  Aceitei porque de algum modo liguei o "foda-se!". Isso até parece contraditório. Impressão sua, porque agora a minha imagem é em alta definição. Meu ao vivo, em HD e não me importa muito se um defeito ou outro aparecer. Foda-se. 

  Ontem também tive algumas conversas que me fizeram pensar no que eu realmente quero pra minha vida. E a moral da história é que a gente tem que fazer algo que nos dê prazer, mas também ser valorizada por isso, caso contrário, a gente broxa. E ninguém quer passar o resto da vida fazendo algo sem tesão e sem dinehiro, não é mesmo? Trabalho é trabalho, hobby é hobby. Ainda vamos falar mais sobre isso.

  São 13h29 e meu tédio está passando. Escrever é sempre bom pra mim. Um verbo que, na maioria das vezes, eu sempre conjugo no presente. Sempre me peguei escrevendo. Bilhete, bobagem, desabafo, crônica, poesia, qualquer coisa. Nunca me trouxe nada negativo, pelo contrário:

  • Uma história publicada no jornalzinho da escola, na primeira série; 
  • Primeiro lugar no concurso de redação por volta da oitava série; 
  • Publicação de uma poesia no I Prêmio Literário Canon de Poesia 2008; 
  • Uma média de 1000 visualizações por ano no meu blog pessoal (este aqui por sinal), segundo às estatísticas dele; 
  • Encontrar uma pessoa que você não vê faz tempo e ouvir "Ainda tenho uma cartinha que você  escreveu pra mim na escola!"
  • 2 colunas sobre design e comportamento na revista Leaf (Edição 00 - pag 31)(Edição 01 - pp 90, 91, 92); 
  • 29 postagens no Clube do Designer, entre eles, o post "Ta com medo de que?" com 32 comentários e 356 exibições, e um vídeo com 204 visualizações em uma semana (O vídeo não foi escrito, mas foi uma consequência das coisas citadas acima). 

Eu nunca vi o "meu verbo escrever" como uma solução. Foi sempre uma reação, uma inspiração, uma maneira de acertar meu ritmo. Sobretudo, um modo que me fez chegar até aqui.



O tédio vira palavra.
Nós damos a nossa palavra ao mundo. 
Falamos sobre tudo.
No final das contas, palavras se transformam em histórias.
Se as histórias não te fizerem sentir, de alguma forma;
as histórias voltam a ser um tédio, você vira a vida e encontra uma página em branco.


Ps: 15hs - fim de tédio!
*

Um comentário:

Anônimo disse...

Tati... Belíssimo! Sou seu fã. Cada vez mais admiração. Ricardo Maruo