quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

~ Somos o espelho do que conseguimos enxergar ~
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Quero dizer alguma coisa, mas não sei o quê;
Quero dizer.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

INDIRETAS... SÓ SUAS LETRAS REPETIDAS!

(Antes carnaval...)
Eu ainda não descobri o motivo, mas algumas pessoas devem achar que eu sou idiota. Será que elas nunca ouviram o ditado "As aparências enganam"? Só pelo fato de eu ser um pouco distraída, algumas pessoas acham que sou cega... Digo isso porque não sou perfeita, e não pedirei desculpas se decepcionei suas expectativas burras (viu, você também possui defeitos!). Não precisa me elogiar num texto inteiro e rir dos meus defeitos na última frase. Eu também sei escrever entre linhas, em metáforas bonitas, você se esqueceu? Sim, você se esqueceu. Porque todos nós nos esquecemos das qualidades alheias quando achamos um defeitinho de alguém pra esconder os nossos. Vou te contar uma coisa. Eu tenho alguns medos, algumas manias e algumas bobagens que levo comigo. Eu assumo - embora ás vezes tente sumir. Algumas das minhas repartições e alguns dos meus neurônios, não funcionam bem. Acho que isso deve ser normal pra quem não é um robô. Sou contra a censura, por isso não me censuro - nem as partes que não são consideradas tão boas assim. É uma convicção inconsciente, como aquela mancha ridícula que nasce com a gente e não tem como arrancar. E eu não sei o que minha mãe ficou com vontade de comer nesse caso. Só sei que fico com vontade que quebrar o mundo quando alguém tenta me cortar ao meio e usar apenas a parte que quiser. Assim não vale. Assim não dá. Assim não. I'm live. Ao vivo. Comigo é assim que funciona. Você pode pagar pra ver (na verdade, eu não cobro nada e a escolha é sua) mas vou logo avisando... Tudo por aqui é sem edições, sem Photoshop e Adobe Illustrator. Há possibilidades de eu cair do palco e errar nas palavras! Seja qual for a situação, eu sigo em frente.

(Depois do carnaval...)
Continuo live e livre. Sorte que como estou um pouco viciada em stand up comedy, relevo algumas atitudes e aceito diversas formas de humor. Porque, nos seus limites, a vida é uma grande brincadeira.
BEIJOS MÁGICOS


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

JOGANDO NXO QUINTAL

O menino jogou a bola no meu quintal
O vento que eu nem vi passar
também me visitou
O jogo começou quando da janela
eu vi a cara do sol
No meu quintal de panos, tijolos e cores
No meu quintal de chuva e alguns amores
Eu devolvi a bola
Eu devolvi o vento
O sentimento
E tudo continuou - lá fora
No meu quintal, minha folia particular
No meu quintal, pedaços do meu dia vão estar
Minha sala de estar improvisada
No meu quintal eu danço valsa, eu ando descalça
Eu vejo a bola correr, eu vejo faltas e tiros livres
que se atiram ao tempo
No meu meu quintal eu escuto o sino tocar
Algum acréscimo e a bola já vai parar
No meu quintal, quando a vida fica casada
ela se joga por lá
E quando a vida ainda tá cheia de energia
sou eu quem jogo até o coração apitar
Todo dia, partidas e vindas, no meu quintal.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A Bagagem
Estou apenas começando... Com um desejo forte e grande que não cabe em mim. Por isso irei desvendar o mundo. Quando a hora chegar, eu vou saltar e saber o que há por de trás do horizonte. Lá eu verei o sol nascer enquanto aqui ele se esconde. Ah.. como eu quero me virar do avesso e experimentar roupas novas - pra levar comigo só o que me serve. Como eu quero testar minha saudade e utilizar da força que ultrapassa aquelas flexões de braço, que no meu caso, não passam de duas ou três.
Força na mente pra se chegar onde quer. Força no coração pra aguentar a viagem. Mas antes de saborear os meus belos direitos, eu preparo os meus deveres com todos os ingredientes que eu tenho agora. Pés na rua, mão na massa e pensamento que não para.
BeijOs futurísticos!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Hoje eu quero sair só!

Se você quer me seguir
Não é seguro
Você não quer me trancar
Num quarto escuro
Às vezes parece até
Que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só...
Você não vai me acertar
À queima-roupa
Vem cá, me deixa fugir
Me beija a bôca
Às vezes parece até
Que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só...
Não demora eu tô de volta (Tchau!)
Vai ver se eu tô lá na esquina
Devo estar! (Tchau!)
Já deu minha hora
E eu não posso ficar (Tchau!)
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua (Tchau!)
A lua me chama
Eu tenho que ir prá rua...
*
Hoje eu quero sair só! (Lenine)
*
~> Pra quem quiser conferir a música: http://www.youtube.com/watch?v=jITtwZccf5k
=]
BEIJOS MÁGICOS (Sweets and frees)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Hoje minhas férias acabaram e me senti como uma criança em seu primeiro dia de aula no Jardim I. Porém, minha mãe sentiu muito mais que eu. Eu avisei: A aula acaba ás 22h30! ...ás 22h meu celular começava a tocar. "Aonde você está?" - como se ela pudesse colocar uma capa de super herói e ir me salvar do desconhecido. "Tem alguém vindo com você?" - como se eu fosse a única pessoa no mundo que se locomove da faculdade para casa de ôbinus. Eu sou ansiosa, admito. Mas gente mais ansiosa que eu me tira do sério. A essa altura do campeonato eu já não sei se estou certa, porque ver a mãe da gente triste depois de uma discussão não é nada bom. Dá aquele apertinho no coração. Por isso peço desculpas mãe, se te fiz enxergar (de forma um pouco dura) que eu cresci e que eu não estou indo pro Jardim I, que eu sei atravessar a rua e segurar bem a bolsa. Que eu já não tenho medo do escuro, e tenho um bilhete único que facilita as coisas. Que eu peço informação quando fico em dúvida entre um montão de coisas que eu aprendi com você. Se o seu medo é de que eu me tornei independênte, é melhor você relaxar, porque eu ainda preciso muito de você. Mas agora, eu já sei pedir ás coisas e sou bem pouco orgulhosa. Então, quando eu precisar você saberá - se usar a sua intuição ao invés da ansiedade. Escrevo isso porque você sabe o quanto a ansiedade me deixa louca e confusa. Tente se livrar dela do mesmo modo que eu tento me livrar das minhas grosserias momentâneas. Ás coisas também não são tão fáceis para mim quanto parece, sei disfarçar - sem perceber - meus medos como uma camaleãozinha, lembra?!
>>Te amo mãe!
(acho que no fundo você sabe disso, apesar de eu não demonstrar muito. Mas em quaisquer situação eu sempre serei a SUA filha)
*
BeijOs Mágicos

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Chove pra caramba lá fora. Geralmente a chuva me trás uma inspiração danada.
Tanta inspiração que as palavras tornam-se pequenas e eu prefiro dormir.
(obs: Texto abaixo feito ás 23h e pouco de ontem. Hoje apenas a chuva e eu.)

Minha tarde é agora!


Eu não quero saber das minhas penas – mesmo que elas sejam coloridas. Eu quero sentir na pele, seja o que for. Será que é pedir muito? Eu sei que você acha que me conhece, que pode prever meu futuro e sugerir possibilidades, mas tudo isso é bobagem. Afinal, você duvida que eu seja capaz no presente como se eu não soubesse agir com o que há dentro da embalagem. Talvez mais tarde – você pensa enquanto eu quero agora. Faço o que for possível, e se não for, não quero pena, não quero dramas e nem consolo. Quando eu quiser, eu peço. Se eu ficar muda, fique também e apenas me faça companhia. Jogue suas penas fora e sinta sua pele ao invés da minha. Eu sou um mundo inteiro que eu conquisto aos poucos. Eu sou alguns lugares que eu abandono. Outros lugares que nunca vi. A minha vida é meu dia inteiro, por isso, não obedeço á cronogramas (não mais). Eu vou. Nua por dentro e ainda criando anticorpos por fora. Criando corpos para enfrentar as suas quatro e tantas estações. A primavera se repete todos os anos e você ainda não sabe quais flores nasceram em seu jardim. Por isso é inútil passar o resto das estações tentando adivinhar. Do mesmo modo que é em vão se preocupar tanto comigo quando essa tarefa pertence á mim. Deixe as instruções por conta das bulas de remédio e de outros ‘modo de usar’. Porque eu nasci sem manual, com um coração de mil vidas, com uma pele que me surpreende e, ás vezes, me salva. Nasci e comecei a crescer. Aprendi a pintar, desenhar e escrever. A partir daí faço a minha história – com direito á ilustrações, instintos, cheiros e palavras bonitas.

Ps: Sentir é algo que raramente se aprende. Certas coisas na vida ficam só entre a gente, entre nós mesmos.

“Antes tarde do que mais tarde” – minha tarde é agora!

BEIJOS MÁGICOS!

(Um texto novinho... e sem tempo pra postar. O mais tarde ás vezes é inevitável.)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Ah... meu carnaval...

Cai a noite. Confetes caem sobre brilhos, esculturas e um samba que ninguém nunca ouviu. É preciso celebrar, pular e fingir que o mundo inteiro só precisa de carnaval. Tem o certo, o errado e o carnaval. Tem a vida, a morte e tem carnaval. Eu me rendo ao som da bateria (que parece o coração do mundo num ritmo bonito), embora eu prefira rock in roll. Eu me rendo aos pulos de alegria porque é carnaval - mas eu ainda não sei o que isso significa, já que temos todos os dias para celebrar (de cara limpa). É carnaval, então, vamos vestir as fantasias, as máscaras e fazer parte da folia. Você tem alguns dias para não ser culpado de nada, embora essa seja uma festa pouco inocente. E o carnaval passa, junto ás passistas, pela avenida. E você fica, esperando o carnaval. Logo depois, esperando o canaval passar.
Beijos cheios de folias fora de época!
... e mágicos também.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Como vai você?

Respondendo á pergunta aí do título: Depende.
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Se for pra zona leste, eu vou de ônibus. Pois o índice de roubarem meu carro é muito grande. Escrevo isso porque roubaram o do meu tio essa semana. Eu na verdade, nem tenho carro.
Se for pra qualquer outro lugar - que saindo da minha casa dê mais de 15 minutos caminhando, - eu vou de carona mesmo. Pois tirei minha carta e ainda não sei dirigir - desculpem minha hipocrizia momentânea.
Raramente vou de avião. Só fui uma vez pra ser mais exata. Sou pobre e não sou aeromoça.
Independente do lugar, eu vou de roupa. (Se lá - onde for - você quiser tirar a sua, é problema exclusivamente seu).
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Tudo bem, você não quis se referir a tudo isso que eu acabei de escrever e resolve mudar a pergunta. Faz tempo que não vê a família e diz: "Como anda o pessoal?"
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Quer mesmo saber? Eu ando a pé. A tia Helena anda de cadeira de rodas. O tio João anda de bengala. A vó Maria anda devagar quase parando. O Tiago anda mancando, pois levou uma bolada na canela jogando futebol. A Manuela anda desfilando. O Pedro anda de patins aos fins de semana. O tio Antônio, aos 78 anos de idade anda quase o dia inteiro de skate - pois não tem dinheiro pra comprar uma cadeira de rodas.
Depois de saber todas essas informações, você para um pouco pra pensar (eu não sei extamente o que) e solta a seguinte afirmação: "Nossa, como você cresceu!".
Nesse caso eu prefiro me calar, enquanto olho para sua cara com sorrisinho parecido com os das crianças da propaganda do Biotônico Fontoura (acho que é esse o nome daquele negócio ruim e inútil) e penso que isso seria 'meio' natural que eu crescesse, já que faz cinco anos da última vez que você me viu, sendo que eu tinha 13 anos de idade.
Mas se eu resolver quebrar o silêncio e dizer: "Jura? Acho que impressão sua." É apenas para você se tocar que está envelhecendo e já não está enxergando bem as coisas.
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Pronto. Agora você já sabe como eu vou, e como eu ando. Mais alguma pergunta?
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ps: hoje me surgiu ao pensamento milhares de sentidos estranhos.
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(BeijOs mágicos?)
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Meus olhos em seus olhares

(Hoje me disseram que os olhos são o espelho da alma. Mas o que eu faço quando não quero me revelar por dentro? Quando quero cubrir meus pensamentos e meus segredos estabanados que se revelam por aí. O que eu faço com todo o resto que tenta um lugar bonito nos olhos de quem vê? Com aquelas partes de mim que exercem o seu melhor em busca de uma superação. O que eu faço com a minha intuição pra lá de maluca, com meu senso de humor de sorrisos incontroláveis, com o meu sentir infinito, com as canções que eu cantarolo baixinho, com o vento que me leva enquanto eu danço, com as minhas sete vidas enquanto eu amo, com essa minha mania de escrever que não me sossega, com o meu desejo de me jogar no sofá... e fechar os olhos - só um pouquinho, eu posso? Posso fechar os olhos e abrir o coração? Garanto que não ficará escuro, se esse é o seu medo. Por sorte minha, - e sorte sua também, embora você não se dê conta - as minhas cores ainda sobrevivem de olhos fechados.)

É o que me interessa


Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
Assombram a paisagem
Quem vai virar o jogo e transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado só de quem me interessa

Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o teu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurre em meu ouvido
Só o que me interessa
A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa

(É o que me interessa - Lenine)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Muitos pensamentos se escorrem. Eu nem me lembro mais das minhas culpas e dos meus vícios, apesar de ter poucos: escrever, cantar baixinho, rabiscar, caçar doces e sorrisos bonitos... Eu não me lembro daquela música que entrou em mim sem pedir licença e ficou exigindo a minha atenção o dia todo. Embora estude inglês á algum tempo eu não entendo - só de escutar - aqueles versos que se embarralham, rimam e voam numa melodia glamourosa. Entrei num site de letras de músicas, imprimi e cantei junto... muitas vezes. Para a minha alegria houve alguns progressos. Consegui decorar os dois primeiros e o último verso do refrão, que também é o nome da canção. Amy Winehouse que me desculpe, mas me dou o direito de completar o resto da música com lá lá lá lá lás.

"He walks away
the sun goes down,
He takes the day but I'm grown
And in your grey
In this blue shade
My tears dry on their own."

Se alguém aí souber de um remédio bom pra memória, por favor, me comunique. Eu não decoro caminhos, músicas em inglês, número do CPF, rostos novos, nomes que não costumo dizer... Não decoro, e decoro - com minhas canetinhas, tintas e lápis coloridos - a minha vida, como eu bem entender. Se eu não entendo, eu grito (ou canto lá lá lá lá lá...).

Lá lá lá lá lás Mágicos...

domingo, 1 de fevereiro de 2009

***
Antes de me perguntarem o que eu queria ser
Batizaram o meu corpo
e abençoaram o meu sangue
Mesmo assim eu não me tornei perfeita
Até agora eu fracassei
As pessoas dizem que eu escrevo bem
Mas esse blog é vazio, é um buraco escuro
onde eu escondo minhas realidades tristes
As pessoas dizem que eu tenho que dançar
Mas eu me cansei antes de chegar ao limite
As pessoas dizem que sou inteligente
Mas eu não tenho um trabalho remunerado
eu não tenho medalhas de ouro
eu não escrevi um livro
Eu apenas mantenho um sorriso no rosto
Meus olhos verdes nunca foram o suficiente
E eu acho que as pessoas falam demais
Pregam uma fé que elas não têm
Fazem promessas sem saber pra quem
Nós ainda não sabemos quem somos
até ganhar um título
Isso era tudo que você queria
E agora isso é tudo que você é
As pessoas esperam mais de você
E você nunca será perfeito
Mesmo que reze o dia todo
Você nunca será santo
Não será digno de piedade
Nem de crueldade
Você sempre terá que tentar um pouco mais
Você sempre terá que ser mais do que é
Mais educado
Mais inteligente
Mais determinado
O caminho será grandioso se você conseguir
Por isso esqueça a dor nos pés
E não demore
Eu quero ficar orgulhoso de você (se você for perfeito)

***
BeijOs Perfeitos e Mágicos!