terça-feira, 8 de maio de 2012

Diário do Palhaço - que volume eu estava mesmo?

Acho que já faz três semanas que não escrevo nada sobre minha experiência no mundo Clown. Não escrevi nada sobre a aula do amor onde tivemos que exercer esse sentimento ridiculamente, da forma como, na verdade, ele é. Aquela coisa boba, com linguagem própria e sentimento a flor da pele. Depois não me recordo o tema e depois foi feriado. Foi assim. Enfim, eu estou de volta e agora são quase meia noite. Não sei que tanto me inspiro essa hora quando ainda estou acordada. Deve ser a transição. Transição de um dia pro outro. Transição. Apenas transição. 

Hoje tivemos aula com um convidado. O Zé foi lá pra ensinar um pouquinho sobre manipulação de objetos. Ele é assim, pega qualquer coisa e dá vida. Qualquer coisa mesmo. Eu quase acreditei que a blusa dele era uma coisa com vida. Ele também disse um pouco sobre a ilusão, de como gostamos de ser iludidos. Da imaginação ilimitada que existe na criança que mora na gente. Da maneira que o artista gosta de ilusão quando olha para uma coisa e enxerga tantas outras. E não é verdade? Engraçado como as coisas abordadas na oficina se aplicam no nosso dia a dia. É amor, máscara, ilusão, graça... É tanta coisa. Bom mesmo é quando a gente consegue fazer uma coisa de cada vez, respirando.

Toda segunda eu chego assim... querendo oficina de Clown pro resto da vida... Só pra descobrir mais coisas, aprender mais coisas e tentar mais vezes. Isso definitivamente entra pra minha lista de coisas delícias.

É isso.
=D

Nenhum comentário: