terça-feira, 2 de junho de 2009

Abrir as mãos...

A vida escorre pelas suas mãos e o que você faz? Agarra e não quer soltar mais. Vejo isso o tempo inteiro, faço isso também. Mas a vida também gosta de ser livre, sabia? Pelo menos a minha. Quanto mais você segura, mais ela quer fugir de você. Então tomei uma decisão importante nessa fase da minha vida. Abri minhas mãos (junto com os olhos, a mente e o coração). Agora tenho as mãos livres pra me segurar em alguma estrutura forte que me envolve, e não cair quando tudo balançar. Tenho as mãos livres pra segurar a sua e a gente se levar. As mãos livres pra apontar os lugares lindos dos quais já passei, para criar novos sentidos, para mudar minhas coisas de lugar... São muitas as possibilidades quando estamos assim, "livres".
Como a contradição me acompanha (afinal, sejamos a capa e contracapa de edição especial), para tornar-me livre tive que me prender a destinos onde quero chegar. Não dá pra viver á tôa como se a vida não fosse nada. Tudo que tenho pode não ser muito, mas é tudo. E se é tudo eu quero. Não gosto de metades, de liberdade que engana, de mentira que decepciona, de pedaços, divisões que nos parte em cacos, em caos. Quero ser livre pra aproveitar tudo, pra ter liberdade de ser.
Com minhas mãos eu dou um basta a tudo que me segura sem acrescentar em nada, a tudo que eu não tenho obrigação de concordar por motivos simples, a tudo que nunca me fez bem (mesmo nunca fazendo mal). Eu dou adeus a tudo que quer ficar pra trás de mãos atadas com as mesmas coisas, nos mesmos lugares, repetindo as mesmas palavras com os mesmos sentidos. Não nego meu passado, sentimentos que um dia foram meus, mas se tiver que abrir mão para ser mais, eu abro (ás vezes depois de pensar, esperar e me (des)esperar, mas abro). Meu único interesse é ser feliz com quem eu sou, sonhar com os lugares onde vou e chegar lá - sem nunca achar que é o bastante (embora suficiente naquele instante).
Estou aqui com as mãos abertas, um sorriso no rosto, lutando pra que meus sinceros desejos deêm certo (há de dar!). Quando abrimos as mãos, nos mostramos para os outros sem se importar no que isso quer dizer. Nunca acreditei naquelas pessoas que dizem ler o futuro nas mãos, mas sempre acreditei que o nosso destino e tudo que temos a oferecer ao mundo está lá.

BeijOs Mágicos!

5 comentários:

Daniel Oliveira disse...

Nossa.....Que dia vai sair seu livro?
Ta lindo esse texto,vc falou muito bem dessa questão da "liberdade",to passando por isso,larguei minhas mãos ,daquilo que não me fazia feliz e hj agarrei com força a felicidade.
E o livro,to falando serio,a cada dia fico mais surpreso com suas palavras,e é claro,sua criatividade,a minha que não anda muito bem. “) !

BjuuuuuuuuSSS, Flor !

camila disse...

tatiiiiiiiiiiiiiiiii.. adorei vc esta melhor que nunca adorei de verdade amiga esse don que vc tem com as palavra e unico adoro isso em vc te amo amiga da sua fã numero 1

Priscila Rôde disse...

Adorei seu Blog Tatiana!
Beijos

Aleks disse...

Psiu...já que esta com as mãos livres, coloca luvas, ta friiiiio!
Mais uma vez estou encantado com o q vc escreveu. É preciso sim, deixar tudo q não é solido, q não vai dar em nada, tudo q não tem valor (mesmo o q parece ter e não tem ou o q gostariamos muito q tivesse) desmoronar. Assim sera possível voltar a ver a beleza do mundo a nossa volta.
Beijos encantados.

Anônimo disse...

hello... hapi blogging... have a nice day! just visiting here....