terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Outra teoria sobre o amor...

Tem uma coisa que ficou na minha cabeça. Um pergunta boba que fizeram ao John Mayer, porém com uma resposta que eu nunca tinha escutando antes. Perguntaram se ele teria um relacionamento amoroso com alguma fã. Ele disse "I don't know...", talvez não. Que não gostaria de namorar alguém que sabe todas suas músicas de cor, mas alguém que tenha umas cinco músicas dele sempre na playlist e que o considere bom ao invés de “o melhor que todos os outros”. Achei uma resposta inteligente e comecei levantei essa questão nos meus pensamentos distantes. Cheguei a conclusão de que não precisamos ser artistas para ter uma opinião parecida. É importante se relacionar com alguém que consideremos BOM (em qualquer coisa), é uma admiração saudável que nos deixa orgulhosos por ser o que somos. Mas considerar alguém “o melhor” é quase uma mentira, porque nunca saberemos se a outra pessoa é a melhor até conhecermos todas as pessoas do mundo. Ao mesmo tempo, é jogar um peso nas costas do outro com uma singela obrigação de se manter assim: deslumbrantes. A verdade é que o John Mayer, provavelmente, nunca se relacionaria comigo. Primeiro, porque ele não me conhece (um pouquinho de realidade faz bem neh!?). Depois, porque eu não consigo enxergar um defeito se quer nele e acho que me espantaria se encontrasse um. Eu só consigo ouvir suas músicas, vê-lo tocando guitarra no palco e achá-lo incrível. Sou fã - fazer o que? - mas fiquem tranquilos que eu não tenho poster, pasta com fotos, nem nada disso. Só um DVD e uma playlist com mais de 40 músicas, umas entrevistas e um show completo no Youtube. Isso é tudo que me resta. Eu me conformo. E acho que ele está certo em querer alguém com umas cinco músicas dele no celular. Eu sei disso porque já ouvi aquele frase manjada "você é tão perfeita" e soou falso, pesado, não convenceu. E mesmo eu não acreditando, deu um medo idiota e pequenininho de decepcionar. Afinal, uma hora ou outra a gente aparece de cabelo bagunçado, engasga numa frase, perde a hora, esquece do recado e se irrita com alguma coisa. Eu sei da verdade e acharia mais bonito se dissessem que meus defeitos são totalmente suportáveis.

  • Ps: Apesar de citar o meu querido Mayer no texto, deixo pra vocês o vídeo do Michael Bublé. Acabei de comprar o ingresso pra o show dele em abril, sem pensar que será numa segunda-feira, que se meus amigos não conseguirem comprar amanhã, eu irei sozinha, que a taxa de conveniência é um roubo... Apenas comprei, pois tudo isso é muito melhor do que não ir onde a gente realmente quer e fazer as coisas que a gente realmente gosta.
  • Ps - Assisti o filme "Pronta para amar" semana passada. Achei lindo e me arrancou umas lágrimas, pra varias. Tem um pouco a ver com o post acima. Fica a dica. 

beijos mágicos...

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