quinta-feira, 1 de julho de 2010

DESconcerto

Pode falar o que quiser. Porque eu estou falando o que eu penso. O que eu penso? Em tudo. Tudo mesmo. Na paz mundial, nas minhas batalhas internas, no filme que vai estreiar, na música que não paro de escutar, e até na morte da bezerra. Pensando e falando sobre tudo isso, percebo que minhas atitudes não suportam mais ser apenas políticas para agradar a "boa vizinhança" que, pra te dizer bem a verdade, nem é tão boa assim. Parei de adaptar palavras. Parei de me adaptar a tudo. Quando vai chegar minha vez? A vida é feita de consequências, eu sei. E minhas sequências seguem o ritmo de um (des)concerto. Eu não quero tudo certo, seria entediante. Não quero concertar pessoas, elas perderiam a graça. Entretanto, isso não significa que eu tenha que aceitar tudo (e também não significa que eu tenha que me rebelar contra tudo). Eu só não estou aceitando MENOS. Pouco eu até aceito, se isso for tudo que você tiver. Mas menos? Ah.. isso não. Nem tente me enrolar. Tudo que você subtrair, eu descarto pra tentar concertar essa mania de tentar suportar tudo. Sou forte, na maioria das vezes, eu acho, mas tenho o direito de ser fraca também, afinal sou humana, de carne, osso e um coração sem fim - e não sou idiota (por favor, decore essa parte: não sou idiota!). Desconcertada, por ser que sim (e não sei se sou um caso perdido ou encontrado), mas idiota... não mais. Não aceito fiado, nem palavras previsíveis, nem considerações virtuais, nem sentimentos banais, entre outras coisas. Não acho que nossa vida tenha que se acostumar com isso. Porque isso é tão "menos" que ás vezes até perde o sentido e você se pergunta: "Mas o que é isso mesmo?" e ninguém responde. Ultimamente estou assim. Não há nada que me pare. Afiada. Pronta para cortar o que só ocupa espaço e não serve pra nada. Bem vindos ao meu (des)concerto!

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