quarta-feira, 22 de junho de 2011

Chances. Chances?

Há dias que eu olho para o caderno, que fica em cima da minha escrivania, tentando escrever. Coisas sobre chances, ilusões e esperança. Não consigo. Não consigo encontrar palavras que formem frases com algum sentido. Não consigo me encontrar. Abro minha caixa de emails esperando alguma resposta que se pareça com um poema bonito. Se não há resposta feliz, eu quero que se foda as atualizações do facebook e a divulgação de sites de compra coletiva.

Eu quero ver o mar. Eu vou ver o mar. Eu vou ser patética pisando na areia. Vou desabafar com as ondas, porque elas sempre me entendem. Vou tomar banho de água salgada pra ver se renova a energia. E Deus queira que o Nando Reis esteja certo quando canta aquela frase "Quando a gente fica em frente ao mar, a gente se sente melhor".

Ontem uma pessoa me perguntou se ainda tinha chances comigo, e eu senti na pele. Eu também estou pedindo chances. Quisera eu ter todas as respostas, prever o futuro e controlar o "sentir" pra facilitar tudo. Seria tão mais fácil viver de ilusão e chamá-la de esperança. Eu poderia até me enganar, mas não posso. A realidade bate na nossa porta a todo momento pra vida nos cobrar coragem.

E coragem eu tenho. Coragem de ser e sentir (tudo por inteiro), mesmo quando isso se volta contra mim mais tarde. Coragem pra ser sincera com quem quer que seja e dizer que agora sou eu quem preciso de uma chance. Sim, eu preciso me dar outra chance de ficar em paz comigo mesma. Ontem ouvi num filme que pra gente acertar, primeiro precisamos saber o que estamos fazendo de errado. Eu estou atrás de respostas.

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