Voltando a respirar...

Fazia um tempão que não me permitia escrever nesse horário - quase uma da manhã. Mas eu preciso voltar a respirar e espero que esses dias de folga, que me foram consedidos, me ajudem. Ás vezes nos concentramos em tantos objetivos a serem realizados e em coisas que devemos fazer (ao invés das coisas que queremos), que num determidado momento nos perdemos no meio dos nossos dias e nos encontramos cansados. Não queremos mais se preocupar, nem cumprir regras e horários. Ainda bem que existe o fim do ano. Ainda bem que existe ano novo, todo ano. A nossa doce desculpa para apertar o pause (ou em alguns casos, stop) sem culpa.

Hoje, pensei em escrever muitas coisas. Resolvi começar por mim, de dentro para fora - como você pode perceber no primeiro parágrafo. Nada mais justo. Agora na playlist, Joss Stone. Na gaveta, ingressos para o show do U2 e Paramore. Decidi que vou deixar a música me levar. Meu desejo é dançar como se ninguém estivesse por perto, mesmo no meio da multidão. Meu desafio é sobreviver fora do controle - e não deve ser tão ruim assim. Haja autoconfiança para isso, ou melhor: alto confiança! Um edifício de 20 andares, do tamanho de cada ano que já vivi. E difícil mesmo é chegar ao topo sem a sensação de que poderá cair se não tiver nada que se possa segurar. Lá no alto, você avista a paisagem de um modo que só você pode ver. Ao mesmo tempo você continua procurando aquilo que ainda não encontrou. Você, na verdade, nem sabe o que é. Mas sabe que para encontrar será preciso de um confiar em si mesmo de olhos fechados. Deixar apenas a intuição falar (aquela voz que ás vezes deixamos adormecer). Um chacoalhão por fora. Um despertar por dentro. Deixar a alma transparecer e sorrir mais vezes.

Esse foi um ano de muitos sentimentos, de muitas coisas acontecendo - juntas ou separadamente. Partidas; Chegadas; Buscas; Sim; Não; Expectativas; Realizações; Decepções; Lágrimas; Sorrisos; Perdas; Ganhos... Os dois lados da moeda, em uma única moeda. (Entende? rs). Nessa vida a gente carrega a "cara" e a "coroa". É assim... damos nossas caras a bater com a esperança de sermos coroados. Reis e Rainhas de um destino incerto (nem certo, nem errado, apenas incerto). Surpresas? Sim. A vida é cheia delas. Isso nos mantém vivos, além de existentes. E com tantas supresas que me aconteceram esse ano, tudo o que eu consigo pensar agora são em momentos onde eu simplesmente fui, sem saber direito para onde. Eu segui a música (aquela que só eu poderia escutar). Sim. Eu estou voltando a respirar...

Magic Kisses!

=)