(Hoje me disseram que os olhos são o espelho da alma. Mas o que eu faço quando não quero me revelar por dentro? Quando quero cubrir meus pensamentos e meus segredos estabanados que se revelam por aí. O que eu faço com todo o resto que tenta um lugar bonito nos olhos de quem vê? Com aquelas partes de mim que exercem o seu melhor em busca de uma superação. O que eu faço com a minha intuição pra lá de maluca, com meu senso de humor de sorrisos incontroláveis, com o meu sentir infinito, com as canções que eu cantarolo baixinho, com o vento que me leva enquanto eu danço, com as minhas sete vidas enquanto eu amo, com essa minha mania de escrever que não me sossega, com o meu desejo de me jogar no sofá... e fechar os olhos - só um pouquinho, eu posso? Posso fechar os olhos e abrir o coração? Garanto que não ficará escuro, se esse é o seu medo. Por sorte minha, - e sorte sua também, embora você não se dê conta - as minhas cores ainda sobrevivem de olhos fechados.)
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